Mais de 15 mil cientistas emitem um novo alerta sobre o destino da humanidade

Você tem consciência do quanto estamos caminhando para a extinção da vida na Terra?

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Há 25 anos, um grupo de 1.700 cientistas já mostrava uma grande preocupação com o futuro do planeta e da vida na Terra. Na verdade, essa preocupação foi apenas uma demonstração a uma percepção científica que já acontece há muito mais tempo, mas ao longo dos anos os alertas foram surgindo.

Agora, passados 25 anos da primeira mensagem enviada pelos integrantes da Union of Concerned Scientists, o alerta está muito mais grave do que eles previam.

A vida na Terra corre perigo

O alerta é sobre as catástrofes que vemos nos noticiários diariamente, mas que em diversos pontos do planeta parecem não estar acontecendo. As pessoas enganam-se sobre a verdade só porque estas catástrofes ainda não bateram em suas portas.

Mas o fato é que a Terra está sofrendo transformações constantes que ameaçam a todos, e os humanos contribuem para a aceleração dos problemas, aumentando o índice de natalidade, deixando de cuidar dos recursos naturais, como a água, e aumentando cada vez mais as fontes de poluição que aquecem o planeta e degradam o meio ambiente.

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Cientistas emitem um segundo alerta urgente

Os 15.364 cientistas de 184 países que assinaram a carta aberta como um novo alerta sobre os perigos que estamos correndo, apontam que as pessoas precisam agir com urgência e tomar consciência de que são parte do problema, antes que seja tarde mais.

Sem uma atitude em massa urgente, corremos o risco de sofrer grandes devastações na biodiversidade do planeta, mudanças climáticas alarmantes, e tempos de seca, escuridão, fome e miséria estarão muito próximos de se tornarem reais. Não haverá para onde fugir e a humanidade será exterminada.

Precisamos nos unir e tomar atitudes imediatas

De acordo com o professor William Ripple, o mais importante ecologista dos Estados Unidos, em uma matéria escrita na revista BioScience, esta carta é mais uma notificação para a humanidade, que está cada vez mais acelerando o motor de diversos perigos ecológicos e sociais.

Em suas palavras, “Ao não limitar adequadamente o crescimento da população, reavaliar o papel de uma economia enraizada no crescimento, reduzir os gases de efeito estufa, incentivar as energias renováveis, proteger o habitat, restaurar os ecossistemas, reduzir a poluição, interromper o desertificação e restringir as espécies exóticas invasoras, a humanidade não está tomando o passos urgentes necessários para salvaguardar a nossa biosfera em perigo”.

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Apesar de já terem havido melhorias em alguns processos sustentáveis, como a redução de produtos químicos que aceleram a destruição da camada de ozônio e o crescimento de fontes renováveis de energia, ainda é pouco perto das ações prejudiciais que continuam acontecendo em todo o mundo.

A destruição do Planeta ultrapassou todos os limites

Desde a primeira carta assinada pelos 1.700 cientistas há 25 anos, a Terra foi muito prejudicada:

  • A água doce disponível por pessoa reduziu em 26%;
  • O desmatamento ocorreu em mais de 300 milhões de hectares de terra, principalmente para o cultivo agrícola;
  • A população cresceu 35%;
  • As zonas mortas do oceano – locais onde não há condições para viver – aumentaram em 75%;
  • A quantidade de mamíferos, aves, anfíbios, répteis e peixes caiu em 29%;
  • Houve um aumento significativo da temperatura do Planeta e das emissões de carbono.

Na tentativa de continuar expressando sua preocupação com o destino da humanidade e incentivar atitudes de sustentabilidade, o professor William Ripple e seus colegas cientistas formaram a Alliance of Word Scientists, de forma independente.

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Mas as pessoas precisam ter consciência de que as atitudes de cada um no dia a dia contribuem para que a situação piore ou melhore. Não podemos mais apontar o dedo para os outros, pois cada um de nós é o outro e este Planeta é nosso único lar.

Assista esta animação que ilustra de forma bem clara o que os humanos fizeram com a Terra e o que está prestes a acontecer:

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