Cuidados com recém-nascidos
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10 Cuidados com recém-nascidos

Quando nasce um bebê, junto com ele nasce um pai, uma mãe e a dúvida: será que estamos fazendo certo?

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A chegada de uma nova vida é emocionante e, às vezes, um pouco assustador, sim. As responsabilidades aumentam e muito, assim como o trabalho. Proporcionalmente, o tempo parece desaparecer junto com as noites de sono. Muitas famílias precisam de dicas de cuidados com recém-nascidos.

E não se preocupe, pois é um momento único, passa rapidinho e logo logo você vai descobrir que não existe receita de bolo para criar um filho. Apesar disso, algumas dicas de cuidados com recém-nascidos podem ser úteis. Veja algumas delas.

Cuidados essenciais com recém-nascidos

Cuidados essenciais com recém-nascidos
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Cuidar de um bebezinho pode não ser tão complicado quanto parece, na realidade, é uma experiência de encontro consigo mesmo. Veja algumas dicas de cuidados com recém-nascidos que podem ajudar no seu dia a dia.

1. Na maternidade

Logo depois do parto, depois da triagem e dos cuidados iniciais do pediatra, o bebê vai para o quarto, ficando em um berço ao lado da cama da mãe. Nesse momento, um monte de gente vai querer visitar, pegar no colo, paparicar e dizer o quanto é fofo.

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A mãe não vai poder estar fazendo muito esforço, falar tanto, precisando descansar para produzir leite e se recuperar, então talvez não seja uma boa ideia receber todo mundo. Que tal já deixar claro que o bebê precisa de silêncio e tranquilidade e que as visitas serão bem vindas em casa?

Claro que isso não vai evitar algumas visitas, então o ideal é que você escale aquela tia, irmã ou amiga mais extrovertida para passar as regras de ouro da boa visita:

  • Não sentar na cama do hospital;
  • Não pegar – ainda – o bebê;
  • Sem beijinhos no bebê;
  • Falar baixinho o tempo todo;
  • Não demorar muito;
  • Ou qualquer outra que achar pertinente.

Elas podem ser passadas com jeitinho, brincadeira e descontração, sempre corrigindo quando necessário. Assim, o bebê fica mais tranquilo, seguro e saudável e a mamãe pode descansar.

2. Com visitas

Quando estiver em casa, vai ser inevitável receber visitas – que, por sinal, são uma delícia e podem ajudar a descontrair. Porém, o ideal é que as pessoas comecem a visitar depois de 15 dias de nascimento, quando o umbigo cair.

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É uma fase delicada, de adaptação e menor quantidade de anticorpos no recém-nascido, que virão através da amamentação. Passados os 15 dias, receba as visitas na sala e leve o bebê até eles, se estiver acordado. Se não estiver, o colinho fica para outro dia.

Peça para lavarem as mãos e deixe um frasco de álcool em gel bem lindo e cheiroso na pia, para ser utilizado depois de lavar. Coloque um cueiro no ombro e braço da visita e coloque o bebê, ajudando se necessário.

3. Amamentação

A escolha de como será a amamentação do seu filho é sua. Algumas seguem a rotina de três em três horas, mas a recomendação do Ministério da Saúde é amamentar utilizando o método de livre demanda.

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A livre demanda é perfeita porque acompanha o ritmo do bebê. De início, vai dormir muito e talvez não coma tanto assim, aumentando o ritmo gradativamente. Até os seis meses, ele não precisa nem de água, somente o peito e pronto.

É importante colocar a criança para arrotar depois da mamada. Isso libera o ar que ela engoliu enquanto era amamentado. Coloque uma fralda de pano no seu ombro, descendo até o peito e ponha o bebê com a barriga virada para você e a cabeça para cima, deixando o corpo vertical.

Apoie a cabeça durante todo o tempo, pois ele ainda não tem como sustentar sozinho. Ande um pouquinho com ele e deixe que arrote naturalmente, não precisa dar as tais batidinhas, mas se o fizer, que seja com muita delicadeza. Pode ser que ele gofe um pouquinho, é normal.

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4. Para dormir

Nos primeiros dias de vida do bebê é bom que ele durma no mesmo ambiente que os pais. A proximidade ajuda a atender as necessidades e os cuidados com recém-nascido mais rapidamente, até mesmo no caso dele se engasgar durante o sono. Dormir na cama dos pais não é aconselhável, mas tem pais que preferem.

Até os cinco meses tente manter o neném sempre de barriga para cima na hora de dormir e por mais que seja fofo e pareça confortável, não coloque bichinhos, travesseiros e rolos na grade do berço, esses elementos podem asfixiar seu filho.

Nada de travesseiros, muito menos se forem macios e grandes. Ele deve dormir diretamente no berço. Mantas devem ser evitadas, para que ele não se sufoque, colocando assim roupa suficiente para aquece-lo, caso esteja frio.

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5. Umbigo

Não se preocupe em preservar essa área, ela pode ser lavada no banho, assim como o resto do corpo, com água morninha e sabão neutro. Claro que sem esfregar e tomando cuidado para não bater, principalmente quando já tiver começado a secar.

O importante é: depois do banho, secar bem com gaze esterilizada e passar o álcool 70% para ajudar a secar o umbigo e ele cair. Não precisa cobrir, proteger ou fazer qualquer tipo de superstição que sua avó ensinou, ele cai naturalmente entre uma e duas semanas.

6. Banho

Dar banho no bebê pode parecer assustador de início, mas depois que pega o jeito, vai ver que é simples e divertido. Tome apenas alguns cuidados importantes para evitar acidentes:

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  • Hora do banho é hora do banho e nada mais. Pode bater o papa Francisco na sua porta, que vai esperar o fim do banho. O bebê nunca deve ficar sozinho na banheira ou no trocador;
  • Veja a temperatura da água, seja medindo com um termômetro ou utilizando o pulso, tendo certeza de que está adequada para o bebê;
  • Sabonete e xampu devem ser somente os recomendados para a idade;
  • Deixe todas as roupas, toalha, medicamentos para tratar o umbigo e o que for necessário para depois do banho, já separado no trocador.

7. Quantidade de roupas

Outro item importante nos cuidados com recém-nascidos é quantidade de roupa. Avalie bem a temperatura para não correr o risco de superaquecer a criança, principalmente se tratando de um país quente na maior parte do ano, como o Brasil.

No verão, mesmo que seja recém-nascido, às vezes somente uma camisetinha ou body já é o suficiente. A depender do lugar, somente a fraldinha já resolve – e porque não tem jeito de ficar sem.

Uma boa forma de ver se ele está com calor é a temperatura corporal: se o rosto está vermelhinho ou se ele está suando ou deixando o local onde fica a cabeça mais úmido. Já o frio pode ser medido pela temperatura dos pés e das mãos, nariz e pela coloração das unhas e boca, que nunca devem estar arroxeadas.

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8. Choro persistente

A forma de se comunicar com os pais é o choro. Dessa maneira ele consegue expressar o que sente: cólica, fralda precisando trocar, frio ou calor. Na hora da fome surge o choro contínuo que só cessa quando o neném mama.

Porém, se você já trocou a fralda, viu se não está com calor ou frio, deu de mamar, colocou para dormir e ainda está chorando, pode ser que tenha algo realmente incomodando o bebê.

Veja se a barriga está estufada e mais durinha; isso é sinal de gases. Ele tem feito cocô direitinho? Pode ser prisão de ventre. Lembre que o recém-nascido faz cocô algumas vezes por dia, nos primeiros dias de nascido.

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Será que não está com assadura no bumbum ou com alguma nas dobrinhas, como as dos braços, pernas e pescoço? O calor em excesso também deixa o bebê mais azedinho.

9. Fraldas

Fraldas descartáveis são a melhor invenção de todos os tempos – para ficarem perfeitas, poderiam ser mais ecológicas. São utilizadas muitas fraldas nos primeiros dias, tanto por causa do xixi e do mecônio (cocozinho estranho do recém-nascido), quanto pelos pais aprendendo a usar e perdendo algumas fitas autocolantes.

Para melhorar os cuidados com recém-nascidos, escolha fraldas de boa qualidade, mas não se preocupe em pegar as top de linha no mercado, pois não farão tanta diferença assim – só no seu bolso. Faça o teste com diversas marcas e, aquelas que derem bolinhas ou deixarem vazar, você descarta.

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10. Criação

Cada visita vai tentar te ajudar nos primeiros dias, dando dicas de como criar, educar e cuidar. Aceite de bom grado, passe na peneira, jogue a metade fora e bola para frente. Não fazem isso por mal, mas não quer dizer que você tem que seguir o que dizem.

Pesquise bastante, estude, participe de fóruns sobre filhos e – o mais importante – procure boas fontes de informação, como o Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Pediatria, Fiocruz e similares.

Seja como for, a criação é uma construção do casal com o meio, devendo sempre seguir o que acha mais correto para a nova família, sem deixar que a pressão dos outros crie conflitos, dentro da mente ou entre o casal.

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No mais, é beber muita água, se alimentar bem, fazer exercícios físicos assim que liberados e dormir sempre que possível, para poder curtir esse momento fantástico na melhor forma.

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