Fritar com óleo ou com azeite, qual o melhor? Esse é um assunto polêmico. Ao longo dos últimos anos essa é uma dúvida que tem surgido com frequência nas casas dos brasileiros. Estudos recentes parecem ter achado uma resposta para essa pergunta e chegaram à conclusão de que o que importa mesmo é se o produto é refinado ou virgem.
Mito ou verdade?
Todo mundo sabe que o azeite de oliva extravirgem é muito rico em gorduras boas e antioxidantes. Elas fazem bem ao coração e aos vasos sanguíneos. Ao contrário do que se pensa, aquecer o azeite não quer dizer que as propriedades benéficas sejam perdidas.
Estudos comprovam que 80% dos antioxidantes se mantêm após fritura ou aquecimento. Além disso, a gordura boa do azeite de oliva não sofre alterações. E o mais importante: não há formação de gordura trans ou ácidos graxos saturados quando o azeite é aquecido. Dessa forma, não há qualquer problema em usá-lo para frituras.
Refinado ou virgem?
Os estudos mostram ainda que óleos específicos para fritura têm a mesma ou maior resistência ao calor do que o azeite. Dessa forma, o que importa é o processamento do produto que você vai usar. Em outras palavras, esteja atento a se ele é refinado ou virgem.
Especialistas apontam que o ideal é usar os óleos refinados. Eles são mais seguros para cozinharem em alta temperatura, pois seu ponto de desintegração é mais elevado que o do azeite extravirgem.
Portanto a dica é alternar. Ainda que o azeite possa ser usado em frituras, prefira usá-lo para refogar alimentos. Óleos específicos para fritura são mais resistentes a temperaturas mais elevadas, além de mais baratos, sendo uma escolha mais acertada nessas horas.
