Justiça Australiana promete tratar com maior rigor os casos de pedofilia

Medidas garantem punição a quem não denunciar os abusos, inclusive os descobertos durante a confissão

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Justiça australiana recomenda que sejam impostas sanções penais contra a não denúncia de pedofilia e exige, sob ameaça de punição, colaboração da igreja católica.

Comissão divulga um relatório chamado de Justiça Criminal, onde fica estabelecido penas severas àqueles que não denunciarem casos de abuso sexual infantil.

O relatório indica, inclusive, o não privilégio aos padres, que em muitos casos, recebem através de confissões, informações importantes que poderiam ajudar a diminuir esse tipo de crime.

A comissão real que existe desde 2012 e lidera essas medidas, revelou existirem provas de que os ambientes religiosos protegem de alguma forma criminosos, por aceitarem suas confissões, perdoarem e manterem sigilo sobre o assunto.

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O objetivo maior da nova lei, é melhorar de alguma forma os cuidados às vitimas de abuso sexual e, com isso, sancionar maior severidade aos seus agressores e demais envolvidos indiretamente, por não denunciarem os casos.

A Igreja Católica, que tem presença considerável na Austrália, já recebeu entre os anos de 1980 e 2015, um total de 4500 queixas, alegando abuso de menores, por parte de 1880 religiosos, um escândalo cada vez mais crescente que já obrigou inclusive, Arcebispos a admitirem tal falha dentro da igreja.

Espera-se que com o fim desses privilégios, a justiça possa finalmente começar a ser feita.

Fonte: JN

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