O poder do óleo de franquincenso: já ouviu falar nele?

Ele atua em benefício de todos os sistemas do corpo. Saiba de onde vem, o que faz e como usar.

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O óleo de franquincenso, também conhecido como olíbano, é uma resina perfumada que é muito utilizada na fabricação de incensos. Mas muito além disso, ele tem uma grande importância no Cristianismo, pois acredita-se que este seja o óleo que um dos Reis Magos tenha oferecido ao Menino Jesus.

Na aromaterapia e na saúde natural suas qualidades terapêuticas também são valorizadas, inclusive, ele está entre os óleos essenciais que mais trazem benefícios a saúde. Você deseja saber mais sobre ele? Continue lendo e descubra como utilizá-lo para melhorar o funcionamento do seu organismo e muito mais.

A origem

O óleo de franquincenso é retirado de árvores do gênero Boswellia, naturais da África e da Ásia. É uma seiva branca que se retira da casca da árvore e que depois de um processo de endurecimento vira resina, que mais tarde é raspada para obter-se o óleo.

É dessas regiões africanas e asiáticas que desenvolvem-se os incensos de melhor qualidade, por isso é tão tradicional, e no Brasil é comum vermos as embalagens de incensos dizendo que eles veem da Índia.

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Antigamente era o pó do incenso carbonizado que os egípcios utilizavam como delineadores em suas maquiagens, como costumamos ver nos filmes. Se você já tinha se perguntado sobre como eram as maquiagens daquela época, esta é a resposta.

O aroma do verdadeiro óleo de franquincenso mistura nossas terrosas, arborizadas, picantes e levemente frutadas, capazes de relaxar corpo e mente.

Benefícios do óleo de franquincenso

Há muitos benefícios em utilizar este óleo para a saúde. Na aromaterapia ele pode ser inalado ou vaporizado e serve como um sedativo que induz à paz interior, gerando relaxamento e ajudando a liberar o estresse, a raiva e a ansiedade.

Suas principais propriedades adstringentes agem sobre o fortalecimento das raízes do cabelo e das gengivas, problemas de pele, como acne, picadas e furúnculos, além de ajudar a conter sangramentos e secar feridas.

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Além destes usos, o óleo pode ajudar a tratar outros problemas de saúde, graças às suas propriedades anti-inflamatórias, antissépticas, digestivas, diuréticas, expectorantes e cicatrizantes que atuam em todos os sistemas do corpo: nervoso, imunológico, excretor, digestivo e respiratório.

Artrite reumatoide

De acordo com estudos realizados pela Universidade de Cardiff, no País de Gales, o óleo de franquincenso auxilia na inibição da produção de moléculas inflamatórias, o que ajuda a reduzir a causa da artrite reumatoide.

Distúrbios respiratórios

Para este fim, o óleo ajuda a aliviar a congestão, pois desfaz o acúmulo de muco preso nas vias respiratórias e pulmões. É muito útil para o alívio da bronquite.

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Problemas digestivos

O óleo age acelerando a secreção da bile e do suco gástrico, estimulando o movimento correto dos alimentos até o intestino.

Saúde bucal

Por ser um poderoso antisséptico, o óleo ajuda a prevenir mau hálito, dor de dente, feridas e aftas.

Saúde do útero

O óleo pode ajudar a regular o ciclo menstrual e também a produção de estrogênio, reduzindo o risco de tumores especialmente depois da menopausa.

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Como usar

Antes de tudo, quando for comprar o óleo, tenha certeza que seja óleo essencial orgânico e não fragrância, ou não será natural da planta. As fragrâncias são feitas em laboratório e podem conter produtos químicos.

O óleo normalmente é inalado, vaporizado ou passado na pele, especialmente nos locais onde há dor. Em alguns casos, quantidades muito pequenas podem ser ingeridas, mas é preciso tomar muito cuidado para comprar o óleo específico para ingestão.

Além disso, as quantidades a utilizar também precisam ser corretas, por isso, o ideal é procurar um aromaterapeuta para fazer a aplicação na medida ideal para cada finalidade. E para todas as formas de uso, ele costuma ser misturado a outros tipos de óleos transportadores, como óleo de coco, jojoba ou amêndoa.

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Antes de aplicá-lo, faça um teste em uma pequena região para certificar-se de que não terá efeitos colaterais, e evite dar a crianças com seis anos ou menos e à gestantes ou lactantes. Em caso reações não esperadas, procure um médico.

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