Homem não consegue nem rir, nem espirrar devido a doença no sistema nervoso

David Baldwin sofre de perda de líquido cefalorraquidiano: saiba mais sobre essa condição!

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Em 2013, num dia como outro qualquer, David Baldwin saiu da cama com uma forte dor de cabeça que transformou completamente a sua vida.

Nos dias de hoje, o escocês não é capaz de se sentar ou de caminhar sem sentir uma forte dor. Aliás, David até tenta evitar rir ou espirrar: ambas as ações são um autêntico perigo.

O homem tem perda de líquido cefalorraquidiano. Esse é um líquido que defende o cérebro e a medula espinhal.

Quando há uma pequena ruptura na membrana que se encontra ao redor da medula e do cérebro, existe uma redução no volume e na pressão do líquido, o que danifica o amortecimento.

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Logo, existe uma descida na posição do cérebro – e é isso que causa a forte dor e ainda uma pressão constante.

Comunidade científica tem pouco conhecimento sobre doença

A perda do líquido pode ocorrer devido a um golpe na cabeça ou a cirurgias. No entanto, esse problema surgiu do nada no caso de David: “Eu fazia caiaque e houve uma tarde em que me senti mal. Não conseguia respirar, sofria de taquicardia e até fiquei tonto, sem perceber o que estava acontecendo”, contou o escocês à BBC.

Entretanto, voltou a casa, se deitou e não pensou mais no assunto. Até que no dia seguinte despertou com uma forte dor de cabeça, que nunca tinha sentido antes. Nem o paracetamol resolvia.

Além disso, ao mesmo tempo que se preparava para ir para o trabalho, David sentia que a dor ia ficando cada vez pior. No final da tarde, o homem já não se aguentava em pé. Só era capaz de ir do quarto ao banheiro, se fosse agachado.

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David ainda passou por outros sintomas da doença, como visão turvada, ficar sem audição, sofrer um zumbido frequente na cabeça e falta de concentração e de memória.

Enquanto não consegue resolver esse problema (até porque os próprios especialistas não conhecem muito bem essa condição), o escocês apenas consegue ficar deitado. Por esse motivo, até já perdeu o emprego e raramente sai de casa – e quando isso acontece, precisa sempre de uma maca ou de uma ambulância.

Podemos dizer que o diagnóstico de David foi rápido: afinal, somente surgiu 3 meses depois da primeira dor de cabeça. Já noutros casos, na Escócia, é costume demorar mais de 1 ano para a identificação da doença.

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