Tratamentos naturais sem insulina ou medicamentos para a Diabetes Tipo 2

Médico cita estudos para comprovar que na maioria dos casos o uso de remédio não é necessário

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A diabetes tipo 2 é uma doença que atinge 80 milhões de americanos e nas crianças essa condição teve um aumento de 30%. Mas esse mal não atinge só a população dos Estados Unidos, segundo um relatório da BBC News sobre o povo britânico, mais de um terço das pessoas já são pré-diabéticas.

Segundo o médico Ron Rosedale a forma de se tratar esse tipo de doença não tem dado o resultado desejado, pois tem sido feita de forma errada. Basicamente o açúcar é o vilão e a resistência a insulina provoca a doença. Para ser mais exato o mau funcionamento do processo de alerta da leptina é um dos principais responsáveis.

O tratamento comum não tem diminuído os casos e ainda pode causar diabetes do tipo 1. Pesquisas recentes publicadas no JAMA Internal Medicine corroboram com esse pensamento mostrando que tratar a doença com insulina pode prejudicar mais que ajudar, principalmente em pacientes acima dos 50 anos. O tratamento pode significar uma piora na qualidade de vida e na expetativa de vida em torno de 4%. Para o médico o melhor remédio está na alimentação e não os remédios.

Diferentes tipos de diabetes

  • Pré-diabetes – Quando a glicose no exame de sangue resulta em 100 e 155 mg/dl. Ainda dá tempo de evitar a doença e reverter o quadro modificando a alimentação e praticando exercícios.
  • Síndrome metabólica – o fígado começa a produzir mais açúcar e gordura do que o organismo é capaz de queimar.
  • Diabetes tipo 1 – ele aparece até os 20 anos e não é muito comum. Como uma doença auto-imune, ele ataca o sistema de imunidade e mata as células do pâncreas incapacitando a produção de insulina. Pode causar a morte rapidamente.
  • Diabetes tipo 2 – nesse caso, o pâncreas ainda atua na produção de insulina, mas seu organismo não reconhece e o açúcar acaba acumulando no sangue. Dietas ricas em açúcar são a principal causa. A maioria das pessoas possui esse tipo, mas pode ser curado.
  • Diabetes tipo 3 – estudos sugerem que tem uma ligação entre a alimentação, o glaucoma e o Alzheimer. Inicialmente, diabetes tipo 3 era o nome dado para o Alzheimer, pois descobriram que o cérebro também tinha uma ativa produção de insulina essencial para manutenção das células.

Foi descoberto que cérebro utiliza a queima de glicose para poder funcionar e a insulina auxilia a absorção dos neurônios, fundamental para o aprendizado. Quando o nível de insulina caí, o cérebro se atrofia e daí surgem as demências. Além disso, se você tem uma alimentação desregulada e o seu fígado está o tempo todo processando açúcar ele não tem tempo para produzir colesterol, que é essencial para o pleno funcionamento cerebral.

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Causas da diabetes

Tipo 1

  • Excesso de açúcar e alimentos ricos em carboidratos.
  • Deficiência em vitamina D.
  • Intestino funcionando mal, com a flora prejudicada. Acontece com crianças muito protegidas, impedidas de se sujar na hora de brincar e que utilizam sabão antibactericida o tempo todo ou fazem o uso excessivo de antibióticos. Esse tipo de comportamento não dá os germes e vírus necessários para criar resistência.

Tipo 2

Embora a insulina seja a grande vilã, a leptina é um hormônio que também é responsável pelo desenvolvimento da doença, já que ele que estabelece quanto o corpo deve comer e quando deve parar. A leptina é formada nas células adiposas, portanto quanto mais gordura maior o nível da leptina. Para não desregular essa produção é fundamental uma alimentação saudável e balanceada.

Um estudo publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism confirma que tratar a diabetes tipo 2 com insulina pode transforma-la em tipo 1. A causa é que a insulina utilizada no tratamento, é geneticamente modificada, e pode acarretar uma reação auto-imune.

Tratamentos naturais

Ele consiste em modificar hábitos e alimentação. Utilize mais a faca e pare de abrir pacotinhos. Os alimentos industrializados são ricos em gorduras, açúcar e pobres em nutrientes.

1. Limite sua ingestão de frutose para 15 gramas diárias.

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2. Dê preferência para alimentos frescos e orgânicos.

3. Elimine todos os alimentos que tem em seu composto a gordura trans.

4. Consuma proteínas originárias de carnes, carnes magras ovos e legumes.

5. Coma gorduras saudáveis.

6. Inclua uma rotina de exercícios em sua vida.

7. Ingira mais Ômega 3.

8. Mantenha o nível de vitamina D sempre estabilizado.

9. Durma bem e o número necessário de horas.

10. Regularize seu intestino.

11. Tenha em sua dieta vegetais, mas evite os que são ricos em amido.

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Confira no vídeo abaixo uma sugestão de dieta para quem já tem a doença:

Fonte: Médico Joseph Mercola

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