Uma mudança drástica está prestes a acontecer na internet

Será que passaremos a ter conteúdo de forma restrita, acessando só o que pudermos pagar?

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Novembro de 2017 ficará marcado como o mês em que a Comissão Federal de Comunicações (FCC) dos Estados Unidos anunciou que pretende restringir os serviços de internet para a população.

Quando Obama estava na presidência, e até agora, o sistema que está em vigor é o da neutralidade de rede, no qual todos os sites legalizados podem ser livremente acessados por qualquer cidadão que possua uma conexão com a internet. Direito este, assegurado pelas agências administradas pelo governo e pelos Provedores de Serviços de Internet (ISP).

Para nós, esta é a situação normal. Mas para Ajit Pai, o representante da FCC, isso precisa mudar “para o bem de todos”.

A ideia é que as pessoas passem a comprar os acessos que desejam ter e quanto mais sites quiserem acessar, conforme o tipo de informação que estes fornecem, mais caro será.

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Essa proposta será votada em 14 de dezembro e a FCC está certa de que sairá ganhando, pois são dominados pelos Republicanos, atual partido no poder.

Apesar de ser proibido na maioria dos países, inclusive na União Europeia, em Lisboa – Portugal, já houve um caso de uma empresa que fez testes com este sistema, vendendo pacotes de internet restritivos. Os mais baratos só permitem o uso de mídias sociais e o envio de mensagens instantâneas. Conforme a pessoa desejar acessar outros sites, ainda que sejam os de entretenimento, têm de pagar mais por isso.

Mesmo caminhando totalmente contra o Conselho de Direitos Humanos da ONU, se for aprovado, este novo sistema irá dividir a sociedade (mais do que já divide) em classes injustamente distintas: aqueles que têm dinheiro e acesso à informação, e aqueles que não têm nenhum dos dois.

A notícia já está movimentando a internet, com milhões de protestos dos norte-americanos e serviços que atuam on-line, que hoje em dia são quase todos.

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Esperamos que tudo isso não passe de uma má notícia sem qualquer chance de se concretizar! E você, o que acha? Conte sua opinião pra gente nos comentários.

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